3.11.11

Promessas à escolha

Vou no vigésimo dia do resto da minha vida e ainda não sei o que fazer dela.
No outro mundo faz-se pelo volume de negócios e não há cá conciliações e criançada e prioridades e vida real e batidas de coração. Assine aqui e deixe-se de coisas.
Talvez me deixe mergulhar no próximo contrato e fazer como as outras mães bonitinhas e eficazes dos anúncios para tirar as nódoas. Não ligar à porcaria da mensagem da Sumol, quem nem sequer 10% de fruta deve ter. Mas eu gosto de bolhas. Vou à procura do anúncio das pedras salgadas. Pode ser que seja por aí.

12 comentários:

  1. E eles? Como têm reagido? Aposto que passaram a dormir todas as noites como anjos do céu.

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  2. A busca de trabalho tá mal é? oh shout!! Leva uma gaja dias/meses senão anos a decidir se fica em casa ou trabalha e depois é isto... bebe sumol melher bebe, as bolhas sempre sobem ao nariz e dá pica :p

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  3. Carla (a que anda a descapotar)3 de novembro de 2011 às 19:02

    A promessa das noites bem dormidas anda a ser honrada desde o Verão passado. O mercado de trabalho anda mais coisa menos coisa como o deixei, a questão é que eu ja não sou a mesma e os recrutadores ainda não perceberam bem isso. Bolas, mas vai ser preciso traduzir para francês o blogue www.flexibilizar.blogs.sapo.pt ?
    Seja como for a publicidade às aguas gaseificadas é bastante criativa.

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  4. Mas mesmo assim tens muita sorte, duvido que neste momento haja muita gente a hesitar entre um trabalho a tempo inteiro e o trabalho perfeito que dê para tudo. Considero-me com sorte apenas por ter o meu emprego a tempo inteiro, mesmo que isso implique deixar os meus filhos no ATL muito mais tempo do que gostava.

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  5. Carla (a que anda a descapotar)4 de novembro de 2011 às 12:28

    Independentemente de onde vivo e do que me acontece acredito que devemos sempre procurar o que pretendemos, pode haver circunstâncias mais favoraveis que outras, mas em todos os casos nada é impossivel e é pena cruzarmos os braços antes de tentarmos ao menos aproximarmo-nos do nosso ideal.
    Seja como for, não acho que em periodos dificeis o melhor a fazer é baixar a cabeça e ir cada um para o seu lado, acredito que ha diferentes formas de ultrapassar a actual conjuntura que passam por maneiras diferentes de viver na sociedade e porque não o respeito por cada um, a luta em conjunto para objectivos comuns, etc. Não ha aquela expressão japonesa não sei quê sobre aproveitar as dificuldades para descobrir novas soluções ?

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  6. shlac, shlac, shlac, aplaudo de pé e subscrevo!
    Avante por aquilo que procuras... seguramente que quem te quiser muito a tempo inteiro vai entender o porquê das tuas condições e acabará por aceitá-las. Cabeça bem erguida!

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  7. Vou precisar de jogo de cintura também e é exactamente ai que a porca torce o pepino, ou o pequenino que torce o rabo ... enfim, eu percebo-me...

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  8. De capotada para kaputada: mudança genial! (mas kaputt aqui na minha aldeia leva dois tt - não sei se é um pormenor realmente importante)

    "Vou no vigésimo dia do resto da minha vida" - outra tirada genial.

    A escola faz-te bem!

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  9. O blogue acabou de ganhar mais um t, é oficial, que esta coisa de não se fazer as coisas bem de proposito é completamente obsoleto. Obrigada Helena, para a proxima vez que for a Berlim vou carregadinha de coisas boas. Fica prometido.

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  10. E vais ver que 20, 30 ou 40 dias não são nada...Está ali, um bocadinho mais à frente, o que procuras. Não desistas.

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  11. E se for 41 dias ? ;)
    Não, em relação ao essencial não vou desistir. Mas os detalhes, e existem detalhes que contam, a ver vamos. Obrigada pelo optimismo.

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