4.11.11

Eufigénia

Era uma vez uma senhora dona que festejava todos os anos o seu vigésimo nono aniversário, tinha sorte com os cremes que escolhia ou com os amigos que a rodeavam, pois nunca ninguém duvidou da sua artimanha. A parte dos abdominais não conta.
Eufigénia não era má pessoa, mesmo se a sua dificuldade em encarar o mundo tal e qual, colocasse muito boa gente em dificuldades múltiplas várias vezes ao dia. Eufigénia tinha uma sorte que era também o seu azar, cada desejo que tinha era tarde ou cedo realizado. Sempre. Eufigénia não tinha outra alternativa senão ser blasé. Um dia fartou-se e parou de desejar, passou o dia todo a ouvir música que já estava fartinha de conhecer, empurrou o conceito zona de conforto a um nível superior, escreveu no seu blogue, fechou as cortinas apesar do sol e ficou à espera do presente.
O que a Eufigénia não sabia era que grande parte da sua vida, das suas angústias mais profundas estava retratado no filme Shrek 4. Mas isso seria maldade dizer-lhe.
Eu praticamente não sou todos os dias a Eufigénia. Este post não é auto biográfico, até porque eu não me chamo Eufigénia e hoje ouvi duas músicas novas, para além de outros detalhes divergentes que por agora não são para aqui chamados.

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