5.8.13

Oporto, I lobe you too


Houve ali atrás, um fim de semana que começou da pior maneira possível.
Não. Começou antes, na bicha do Guedes por causa do bom pernil.
Minto. Começou há uns meses, quando alguém desafiou outra pessoa e eu meti-me ao barulho.
Tinha que ser mesmo mau. Foi pior. Foi tiro e queda.

Muito mais grave do que amor à primeira vista.
Foi o Porto pela luz dos olhos delas. Pelas histórias da Helena e os desejos e amores da Calita
O Porto tem o que é melhor.
Elas.
Mas merecia infinitamente mais.

Oporto, agora, I lobe you too. A ti e às tuas clarabóias. À Sé do orgão que se deixava tocar por mãos que até conheço. As ruelas sem luz nem esperança da Ribeirinha. Aquilo que foi a escola da Fontinha. O que ainda resiste do que se escreve e desenha nas tuas paredes. Os jardins de Serralves, com os sons da banda a ensaiar o Jazz de mais tarde. As traseiras da Guest House que nos faz apaixonar por ti - como se tivessemos escolha. O teu rio e as pontes, mais o teleférico e o eléctrico. Tudo o que és. E ainda mais o que podias ser. As escadas da Lello e Irmão. Bolas, até do Silo Auto fiquei a gostar. E de acordar apenas 4 horas depois de ter saído da Tendinha e tudo. Tudo.
Pelos vistos, sou o mais recente emplastro dos Oporto lobers. Não há volta a dar.


3 comentários:

  1. Oh pá, que bonito! Tudo, as palavras e as imagens. E muito obrigada, do fundo do coração, pela foto de nós as três, com o guia. Assim na sombra somos do mesmo tamanho ;)

    ResponderEliminar
  2. (espera, não é o guia, somos nós a três e quem mais?)

    ResponderEliminar
  3. Ainda é mais extraordinário do que possa parecer. Sou eu, tu, os dois guias numa só sombra (ah, pois !) e a Helena com a máquina. Esta foto foi tirada à frente da Sé.

    ResponderEliminar

Pessoas

Nomadas e sedentarios