Mil oposições. Contradições. Lutas e conflitos. No mundo. Na minha rua. Nas escadas do prédio. Mas a primeira, a mãe de todas. A que me assombra desde a mais tenra idade vive dentro de mim. Um fantasma bem presente de que nunca quis fugir e só afugentei quando fui obrigada pelo assalariado. Esse mal maior.
Como cão e gato eles vivem rent free na minha cabeça. Esta vontade de viver e esta fatalidade de sonhar. Este estar presente e este escape infinito. Este viver no momento e o doce mundo que não foi criado para existir. O presente e um futuro nunca alcançado, mas muitas vezes desejado.
Disassociacão como doença mental? Internem-me sem camisa de forcas. Vim assim ao mundo. Do you want some nudes?
Se o futuro é feito de um presente que já passou. o meu amanhã é muito pouco concreto. O meu futuro pode muito bem nem sequer chegar a existir, porque no presente, eu nem sempre estou. Nem sempre sou.
Uma outra estranha forma de viver, esta, que é essencialmente sonhada.
No largo, o tema "Como cão e gato" foi e seria livremente escrito:
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