Alma
Anima
Ânimo meu.
Onde encontro o que me move é onde mais me mexo e me perco e me encontro. E mexo e remexo e salto e balanço e estico e abano e sorrio e sinto muito e encontro. Não paro, não paro. Há quem esteja, e ali seja, para escapar, todos estamos ali para ser. Lá, onde não há luz e usamos óculos de sol. Onde nem sempre temos consciência. Onde voltamos a ser animais.
Não somos bem uma tribo. Não somos sempre bem organizados. Somos quase sempre caóticos, absurdos, sem nexo. Quase sempre sorrimos. Às vezes, tentamos falar frases soltas no meio do barulho. Finjimos que entendemos. Não nos esforçamos para compreender. As palavras não nos interessam, só o sentir nos faz sentido.
Quase sempre somos felizes sem promessas.
O que é, é. E é muito alto, mais alto. E mais e mais e mais.
Este texto foi escrito no âmbito do grupo Largo, podem ler outras declinações de "Alma Minha" aqui:
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