18.3.12

O homem é um carneiro


A moda dos cadeados do amor ou como transformar o que é unico num movimento Maria-vai-com-as-outras. E depois a chave deitada ao rio, como explicam os vendedores de torres Eiffel made-in-China e agora também de cadeados a 5 euros. 

5 comentários:

  1. :O por favor, explica-me melhor isto, que eu estou mesmo de boca aberta sem saber do que se trata ao certo.

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  2. Basicamente tudo começou num romance para teenagers onde um casal colocou um cadeado num banco e atirou as chaves ao rio. Coisas de amor eterno e tal. O romance tem lugar em Roma e cada um sabe do que quer para si (eternidade ? Que interesse ?). E no ano passado a minha ponte preferida (Pont des Arts), outra por tras da Notre Dame e esta ao pé do museu d'Orsay ficaram impestadas de cadeados vindos de todo o lado. Sei que existem outras cidades onde a moda também pegou. Chama-se a isto romantismo, ouvi dizer.

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  3. Quoi?! Onde é que anda a asae de Paris? Eu assinaria uma petição a defender que a esses romanticos fosse entregue um alicate para retirar o cadeado e a seguir um fato de banho e óculos de mergulho para saltarem para o rio e extrairem a chave, evitando que mais um peixe se engasgasse. Passava-lhes logo o pseudo-romantismo.

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  4. E quando se querem separar, atiram-se ao rio em busca da chave? Pelo menos para os cadeados made-in-China há solução, abrem-se todos com a mesma chave!

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  5. Olha que se assim fosse, reconsideraria a minha posição. Um fim de tarde divertido a vê-los a mergulhar.

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