13.12.10

Ópera à força ou Considerações sobre o código da estrada

Estamos, os meus tímpanos e eu mesma, a atravessar um período particularmente difícil no que diz respeito à total falta de observação dos limites razoáveis de emissão de décibeis. Para tentar atenuar os efeitos nocivos duma prática difícil de controlar impõe-se, neste momento, a ópera no autorádio. Berros, por berros, prefiro os da Maria Callas. RIP. E os dos bancos de trás rendem-se, quase instantaneamente, mais 20 minutos, menos 20 minutos. Do pediatra até casa papámos a Noiva vendida de Smetana. Um figo.
Passámos, sem parar na casa de partida, por uma operação auto-stop. E quando penso que nesta altura, senhores condutores estão a ser multados por falar ao telemóvel enquanto conduzem ou por não levarem o cinto, não posso deixar de concluir que quem fez o código da estrada não pode, nunca, ter conduzido com minúsculos presentes na viatura, é que seria proibido levar crianças a bordo.
Tolerância zero.

5 comentários:

  1. LOLOLOL Lá nisso tenho de concordar contigo :)

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  2. Ora bolas... Espero que já estejam todos melhores e que eles não se habituem a cantar em coro com a Callas. Ou então sim, não sei. Escolhe tu.

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  3. Mami (Sonia) - Esperemos que ninguém leia este post...

    Gralha - Olha, nem sei... escolhe tu por mim.

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  4. Há lá maior factor de 'distracção' e causador de stress que uma criança (no meu caso!)* em birra dentro da viatura... como é que este pequeno/grande pormenor não foi tido em conta no código da estrada?! ;)

    *Nem quero imaginar como será com 2... já alguma vez te disse que o meu filho vale bem por umas 5 crianças... no mínimo!!! ;)

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  5. Os meus valem por 23 cada um, o que multiplicado por 2, resulta em 46 crianças o que elevado ao quadrado, pelo factor variavel da doença ocasional, da que ... espera, vou buscar a minha calculadora.

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