21.9.12

Acorda, estejas onde estiveres

E às 18:30 daqui, 17:30 de Portugal, vou cantar também.
E se da última vez que cantei, chamaram a polícia - quais "degolação de um galinha viva", quais quê ? - desta vez colarei no espelho do elevador uma nota de explicações. Para os preparar. Que fique tudo bem claro. E cantarei. Não me calarei. Doa os ouvidos a quem doer.
Ninguém vai interromper este acordar.


Acordai, acordai homens que dormis a embalar a dor dos silêncios vis, vinde no clamor das almas viris arrancar a flor que dorme na raíz
Acordai, acordai, raios e tufões que dormis no ar e nas multidões vinde incendiar de astros e canções as pedras do mar o mundo e os corações
Acordai, acendei de almas e de sóis este mar sem cais nem luz de faróis e acordai depois das lutas finais os nossos heróis que dormem nos covais 

Acordai!

Verdade que esta tarde queria estar em Belém. A Helena explica tudo, que eu agora vou ali afinar a voz.

PS : Nenhuma criança será magoada na execução deste plano. Serão colocados protectores nos ouvidos dos meus filhos.

4 comentários:

  1. :)
    (tens uma maneira tão engraçada de falar das coisas sérias!)

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  2. E será que é positivo ? Não sei, não sei.
    Daqui a 15 minutos começo a cantar, espero que eles estejam sincronizados lá em BeléM.

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  3. Estávamos sim e acho que até ouvimos a vossa voz com um pequeno delay (fruto da velocidade de propagação do som)... Obrigada, pela parte que me toca.
    Continuem a berrar por aí que por cá não pode haver quem nos cale!

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  4. Que não haja mesmo outra forma de nos/vos calar que a solução para este imbróglio. E que não tarde muito, que já há demasiado tempo que não há paciência.

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