8.8.12

Um caso fatal, por obséquio

Por uma mera questão de sado maso ando à procura do meu próximo livro. O tal que vai arruinar o que me resta das minhas férias em Portugal.
Pretendo algo tão arrebatador, que nem sequer vá perceber que as próximas semanas passaram. A seguir estarei de volta a França e logo enfrentarei a minha realidade. Seja lá o que isso ainda for.
Agradecida.

24 comentários:

  1. "a morte de um apicultor" de lars gustafsson... Para te deixares perder num livr bem escrito.

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  2. Vede no meu Goodreads. Mas está a apetecer-te alguma coisa em particular?

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  3. Obrigada Mau Feitio.
    Olha, agora estamos numa de livros pedidos... queria um bom livro em geral, mas se tivesse um toque de bom humor era ouro sobre azul. Apetece-me rir, podes fazer alguma coisa por mim ?

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  4. Olhando agora para a minha lista, verifico que sou muito dada a coisas deprimentes. Mas há sempre um bom Jorge Amado por ler, ou mesmo um Miguel Esteves Cardoso dos primeiros tempos.

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  6. Se é para rir...
    A Viagem a Tralalá!
    :)

    Ou a miséria e grandeza do amor de Benedita, de João Ubaldo Ribeiro.
    Mas de facto não me lembro de ter lido muitos livros realmente divertidos nos últimos tempos, excepto os do Kaminer.

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  7. Bom, para rir a primeira coisa que me vem àcabeça são os livros do Don Camilo..... Itália, uma aldeia, um padre e um comunista. Um jesus crucificado altamente parcial à mistura. São perfeitos!

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  8. Reviravolta importante ! Rir não é obrigatorio e é também algo raro na minha biblioteca, o Viagem a tra la la é uma excepção que compensa alguma penuria. Aleluia !
    Vou investigar o João Ubaldo Ribeiro e o Don Camilo com muito carinho. Obrigada.
    E pelo sim, pelo não, vou encomendar o Russendisko.

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  9. Há quem pense que não sou dada a leituras e com o meu feitio "azedume" se calhar dou a entender isso....mas nada como o livro "cocó na fralda" para umas boas risotas e alegrar o feitio.

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  10. Agora fiquei perturbada. Não me lembro de ficar arrebatada, nos últimos tempos, com um livro, mas pode ser a minha recém-adquirida má memória.
    Tenho tido obsessões sazonais (Villa Matas, Virgínia Woolf, são as mais recentes) e encontrado livros fantásticos (a Morte do Apicultor foi um deles), mas arrebatada...mas a culpa deve ser mais minha que dos livros.

    Já leste o Memorial de um Convento, do Saramago?

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  12. olá, vou dar também a minha colherada, e que tal o filho de 1000 homens de valter hugo mãe? e para ler com /para os filhos sonho de uma noite de verão de willian Shakespeare, acho que nenhum dá para largar umas gargalhadas, mas o do valter h. mãe mexe cá dentro.

    Suzana

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  13. Carla,
    vai mazé para uma livraria, e começa a ler a primeira página dos livros. Algum hás-de encontrar que se atire a ti aos beijos na boca.
    Nos olhos, melhor dizendo.

    Estas férias li o Livro, de José Luís Peixoto (boa prosa), O Senhor Matteo Perdeu o Emprego, de Gonçalo M Tavares (excelente, para quem gostar do género), e O Amor nos Tempos de Cólera, do Garcia Marquez (quis voltar a um lugar onde já fui várias vezes feliz - continuo a perder-me naquela prosa, da próxima vez que ler vou de lápis e folha de papel, a ver se me entendo naquele labirinto de amores)

    Ah, e um que achei fantástico, mas não é romance: História de um Alemão, de Sebastian Haffner.

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  14. Esqueci-me de dizer mais isto: a Luna recomendou "viagem de Pi". É verdade, sim senhora - foi dos livros mais interessantes que li lá para 2005, ou lá quando foi publicado.
    E há outro também um pouco mais velho, mas também muito bom: "disse-me um adivinho" (da tinta da china). Um jornalista que decide passar um ano inteiro sem usar o avião, e continua a fazer o seu trabalho na Ásia viajando por via terrestre ou marítima. Algo me diz que gostarias muito deste, porque é uma espécie de introdução à Ásia a pé.
    Este jornalista morreu uns anos depois, mas antes disso escreveu um livro com o filho sobre o sentido da vida e coisas assim. Agora esqueci-me do nome disso tudo, mas esse livro deu um filme fantástico com o Bruno Ganz. Não sei é se o filme chegará a Portugal, ou até à França.
    OK, vou ser mais específica (se não fosse o Google...): o jornalista é o Tiziano Terzani, o filme chama-se "das Ende ist mein Anfang" (o fim é o meu princípio).

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  15. Helena, tive vergonha de recomendar a Viagem de Pi (ainda bem que houve quem não tivesse). Adorei a Viagem de Pi.

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  16. Gralha,
    porque é que tiveste vergonha?
    Gostei de tudo. Fiquei muito surpreendida quando o meu marido o leu e achou chato. Demasiados dias no barco com um tigre. Mas eu gostei desde a primeira linha: aquela volta pelas religiões, as explicações sobre os animais em cativeiro, o raio do tigre. E o final, claro.

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  17. Pois, isso tudo, isso tudo. A Vida de Pi é o meu O Velho e o Mar.

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  18. Gralha, ja falaste à Helena do GoodReads ? Vicia-a ! Vicia-a !

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  19. Esperem, esperem ! Mais uma coisinha. Nunca li Agualusa, se de repente só me fosse possível ler um único e depois morria sem celulite e com os dentes direitos e o cabelo liso e brilhante, qual o livro dele que deveria escolher ?
    Muito, mas mesmo muito agradecida a quem ainda virá aqui.

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  20. De Agualusa acabei de ler o último #Teoria Geral do Esquecimento" e gostei bastante, não no seguimento mas com o tema do retornos (ou não)da Dulce Maria Cardoso

    Suzana

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  21. Nesse caso, e porque não se pode fugir ao destino, este Verão será para sempre lembrado como o Verão em que retornei aos retornados. Este livro é como se já cá cantasse. Obrigada anónima Suzana.

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  22. Sinopse de Teoria Geral do esquecimento
    Luanda, 1975, véspera da Independência. Uma mulher portuguesa, aterrorizada com a evolução dos acontecimentos, ergue uma parede separando o seu apartamento do restante edifício - do resto do mundo. Durante quase trinta anos sobreviverá a custo, como uma náufraga numa ilha deserta, vendo, em redor, Luanda crescer, exultar, sofrer. Teoria Geral do Esquecimento é um romance sobre o medo do outro, o absurdo do racismo e da xenofobia, sobre o amor e a redenção.

    Suzana

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