Quarta feira não há escola. Vai-se até ao centro do mundo.
Do centro Pompidou vê-se Paris de alto, assiste-se a um desfile de personagens manga, a um concerto de rock japónico e à exposição que ameaça acabar se não nos despacharmos. Despachámo-nos.
"Danser sa vie". Explosão de vida. Creatividade sem limites.
Let's dance, já dizia o Sr. Bowie.
Let's dance, já dizia o Sr. Bowie.
Aceito e aprecio o dogma dos desenhos animados, não engolo os que não respeitam a inteligência das crianças. Sei que estão prontos para a grande Arte. E é tudo uma questão de respeitar ritmos, aceitar escolhas, ouvir e deixá-los ir.
Frente ao Pompidou estão os estudantes de arte, os punks com a cerveja e os cães, os turistas do costume, os clientes da esplanada com Jazz ao vivo, os militantes do Front de Gauche, alguns bailarinos e nós e dança-se, dança-se, dança-se. Digam ao Hemingway que Paris ainda é uma festa.
Também concordo que devemos ir com crianças a museus, o problema é quando elas são irrequietas.
ResponderEliminarQuanto tempo ficaste no museu ? Não houve nunca stresses ?
Acho que o truque é escolher algo em conjunto com eles, ou levá-los a um sítio que à partida seja interessante para eles, conforme os gostos... E deixarmo-nos levar pelo tempo deles, se entramos em horários prédefinidos... kaputt! Não querem ver nada, não prestam atenção, entramos em stress e o drama nunca mais pára.
ResponderEliminarConfesso que quando saimos de casa eles queriam para o parque (onde tinham estado de manhã) mas convenci-os a ir a um sitio diferente, com a condição de sairmos e nunca mais irmos se não gostarem. Depois dentro da exposição disse-lhes que eles é que escolhiam que video viamos. Tinha preparado o percurso, com o dossier pedagogico do site, mas mais de metade não usei, porque eles queriam ver outras coisas. Boa parte da culpa foi da Josephine Baker e da sua dança louca.
ResponderEliminarO stress que houve foi uma rapariga que queria, porque queria, falar com o meu filho quando ele o que queria era ver um filme.