7.2.12

Como é que era aquela frase do Obama ?

Andava aqui às voltas. Andava aqui às voltas. Esta semana é a festa do livro na escola, os pais eram convidados para virem ler uma história nas classes dos filhos. Claro está que apenas os pais que não trabalham o puderam fazer. Os filhos, esses, felizes e orgulhosos como não se pode não os fazer ser. E eu aqui às voltas. Aqui às voltas. Que os quero ver assim sempre que souber. E não apenas quando puder. E que quero também eu, me ver feliz sempre que um espelho me cruzar o caminho. E cruza tantas vezes. Tantas.
E aqui às voltas. Aqui às voltas com esta eterna dualidade carreira-maternidade.
E às voltas, às voltas, dei comigo, de há umas semanas atrás a esta parte, às voltas com um senhor de um gabinete de bilan de compétences approfondi. Não essas voltas, outras.
E às voltas, às voltas a partir-lhe a cabeça com o que eu quero, com quem eu sou, com o que sei fazer. E ele às voltas com o mercado de trabalho, com o que eu poderia fazer, com o que é rentável, com o que é possível.
E às voltas, às voltas.
Algum desespero pelo meio, pistas falsas, outras não desejadas, outras impossíveis muito difíceis, e onde seria preciso mesmo muita sorte. Snif.
E finalmente, com tanta volta dada, eis que me parece que finalmente chego ao Marão.

11 comentários:

  1. Tomar decisões é sempre difícil... A tua eterna dualidade maternidade-carreira está-te a consumir demasiado!!! Pega nos ténis, dá umas corridinhas, insulta os táxistas e depois retomas o assunto :)

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  2. aquela frase do Obama era "yes we can". Afinal, quase quatro anos mais tarde, viu-se que era um logro.
    Portanto: tenta outra. Pois se nem o Obama consegue!... ;-)
    Eu acho que andar às voltas é muito bom. E tens sorte de não ter problemas urgentes que te obriguem a fechar os olhos a tudo para remediar. Por exemplo, para pagar a renda da casa.
    Mas convém andar às voltas com calma. Não tens de resolver tudo hoje.

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  3. SofiAlgarvia, pois é verdade que andava demasiado às voltas e não andava a viver bem, mas agora que sei para onde devo ir, fico feliz por ter sido tão doentiamente persistente, é que se não tivesse sido, assim esta situação podia muito bem arrastar-se e desgastar-se. Muitas vezes tem que se respirar é verdade, mas de vez em quando tem que se mergulhar e ir ao fundo da questão, nem que seja em apneia.

    Eu sei Helena, mas a intenção era boa e isso não lhe podemos tirar. Esta coisa de se pedir ajuda é mesmo uma boa ideia, quer seja quando o pneu fura, quer seja quando não se sabe o que fazer a seguir, andar às voltas pode ser complicado, mas eu fui com direcção assistida, é diferente. E agora que sei que projecto atacar sinto-me ... poderosa. E isto não pode ser mau. O que tu ainda não sabes é que podes muito bem vir a ser implicada mais tarde, no tal projecto misterioso (algo relacionado com uma ideia muito vaga de que te falei no café Lisboa ali para os lados do burgo da Charlotte)

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  4. Então e afinal de contas, com tanta volta dada, qual foi afinal a conclusão que tiras-te... maternidade? ou carreira?

    agora fiquei curiosa :)

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  5. "Poderosa", eu fico-me com este teu adjectivo, que é já muito bom. (também quero! há algumas centenas de minutos que não me sinto assim, mas sei que consigo recuperar esse adjectivo também para mim.)
    I've my fingers crossed for you!

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  6. Decidi pela conciliação, mãe ao quadrado, o que no meu caso quer dizer criar a minha empresa e controlar os meus horarios. Assim, na teoria parece que funciona, agora vamos ver se ter o melhor dos dois mundos é de facil gestão. Outro desafio.

    Poderosa é realmente um adjectivo bastante interessante a usar, Baba, a questão é ver quanto tempo o terei colado a mim. Cuidado com essa coisa dos dedos.

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  7. Consegui chegar ao fim de tantas voltas (sem vomitar, um feito!) para desejar que esta nova etapa corra o melhor possível :)
    Beijinhos e boa sorte!

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  8. Obrigada pelos votos e pelo não vomito.

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  9. Obrigada pelos votos e pelo não vomito.

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  10. "claro está que apenas os pais que não trabalham o poderam fazer"

    "E não apenas quando poder"

    não querendo ser desagradável, e aponto na melhor das intenções, está mal escrito a palavra poder. neste caso como escreve deveria ser puderam e puder respectivamente. vejo este erro muitas vezes.

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  11. Corrigido, obrigada. Para a próxima pode identificar-se à vontade, críticas construtivas são sempre bem-vindas neste blogue.

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