E tiveram dois filhos e tentaram ser felizes enquanto fosse possível

Passa tudo tão depressa que qualquer dia estamos no genérico deste blogue, imediatamente antes do The End e nem sequer demos por isso. E é tudo mesmo como as nossas mães nos disseram : aproveita que passa tudo muito depressa.
O gosto deste post é agridoce, eu a pensar em champagne para quando esta rentrée finalmente chegasse e dizer adieu com estilo às cobras e lagartos da minha vida, às birras estereofónicas e às noites mal dormidas... um estalar de dedos e acabaram-se as férias intermináveis, eles cresceram e foram-se embora para a escola, e todas as memórias menos boas - uma semana que passou e já não consigo escrever "más" - evaporaram-se e lembro-me apenas das lutas de almofada, das correrias no jardim, nas leituras só porque sim, dos jogos marados que eles inventavam e que não sei bem porquê, mas era eu que ficava sempre com o papel ingrato, dos risos com os dentes de leite todos, das sestas com todos ao molho na cama dos grandes, das festas com balões porque alguém se lembrava que o urso de peluche fazia anos e do privilégio que foi termos estado este tempo todo juntos a fazer o que nos apetecia. Por pouco escrevia aqui que é assim que se escreve um post sobre felicidade, parei a tempo. Nem tudo está perdido, ainda estou ciente dos limites blogosféricos.
Virou-se uma página e este blogue prepara-se para reconquistar Paris. Quais cenas glamour a preto e branco em Casablanca !
Play it again Sam ? Vai ter que ficar para uma outra vez.