7.2.11

O fim dos Baby Blogues ?

Este blogue de pouco mais de 1 ano já esteve para acabar umas 14* vezes. Ou porque tinha receio de estar a cilindrar a intimidade dos meus filhos, ou porque vocês podiam ser todos uma cambada de psicopatas, ou porque vocês podiam ser todos gente da melhor espécie, mas o vosso vizinho do lado não, ou porque me estava a ocupar demasiado tempo, ou porque já não me apetecia mais, ou porque colocava em questão a pertinência e utilidade do mesmo na blogosfera.

Comecei por adoptar medidas higiénicas e não colocar fotos nem nomes. Dormi descansada duas noites. Mas abordar a questão sobre o ponto de vista da paranóia pedofílica é incompleto e falar de descansar quando tenho em casa um minúsculo a caminhar a passos largos para o sonambulismo é um eufemismo de gosto duvidoso.
Eticamente falando, estarei a fazer bem ou mal ?
As minhas limitações intelectuais profundas levam-me a enveredar por uma ética low-cost, e entra aqui o truque do e se fosse comigo ? Será  que gostaria que os meus pais contassem a minha vida, mesmo a infantil, a estranhos ?
Forte da minha experiência a acompanhar a minha mãe nas compras durante toda a década de 80, a resposta é fácil : Não.
Devo, portanto, parar ?
Ou será o facto de assistir às minhas próprias histórias decisivo para este mal-estar ?
A minha mãe nunca falou de situações particularmente embaraçosas, mas corriqueiras, e no entanto, eu não gostei que a vizinha do 3° direito soubesse tudo sobre a minha redacção sobre uma borboleta muliticolor, que foi impressa no jornal da escola. Seria demasiado pudorenta ? E se os meus filhos também forem ?

Tem sido bom partilhar, mas estaremos cientes do preço a pagar ? Sim, agora falei no plural, foi de propósito, estou a tentar meter-vos ao barulho.

*espero que tenham notado o esforço de honestidade na quantidade, agora vou so fazer 987546789 para conseguir dormir bem esta noite, desculpem, espero que compreendam

28 comentários:

  1. Sou oversharer desde OVO, não me importaria nada, desde que feito no anonimato.

    Já sobre os babyblogues, acho que os bebés estão a crescer e as mães andam a fartar-se um cadito de falar só neles. Aconteceu comigue!

    Não é em histórias anónimas de babyblogues que os pedófilos vêm refastelar-se, julgo eu. Não pares, gosto tanto de cá vir.

    E tenho um ódio supremo por babyblogues, vê lá.

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  2. Existem vários tipos de exposição. há quem não os expõe de todo (eu), há quem os mencione como motivo de alegria (tu) e há quem faça deles o centro de um blogue cheio de foto, ausento de qualquer intimidade e protecção.
    Não acho que o teu blog seja um baby blog, já te li coisas completamente ao lado, se te visse na rua não saberia quem és (mas o teu marido parece-me tão giro...) e se queres que te diga, cada vez que venho cá, vejo uma maneira de viver serena e pedagógica. Estás a exagerar. A sério.

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  3. Eu sei lá sei lá. Eu sei lá, sei lá.
    Como é que se escreve? O que é que supostamente se deve escrever? O que não devemos escrever?
    Eu sei lá, sei lá. Eu sei lá, sei lá.


    As americanas, os meus ídolos, são tão descontraídinhas, benza-as Deus. Fotos maravilhosas, escarrapachadíssimas.

    E nós e os medos. Sempre os bichos papões. Eu acho muito bem que os tenhamos, claro. Mas será por aqui? Será que é porque dissemos como se chamavam? Por escrevermos uma piada sobre eles??

    Se a mim me pode dar seca saber se os outros meninos comerem e o que comerem e se cagaram ou não cagaram? Pois, provavelmente estou-me a cagar para isso (para usar expressões muy cultas e prá frentex).

    Agora dizer que o faço ou não o faço por decência para com os meus filhos? É agressivo para com as outras pessoas. Não acho que seja uma questão de decência, como já li algures.

    Então e aqueles que escrevem autobbiografias? Que escrevem livros sobre as doenças raras dos filhos? Sobre a morte dos filhos? Também não estarão a entrar na intimidade dos mesmos?


    Mais uma vez... eu sei lá, sei lá, eu sei lá, sei lá.

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  4. Não sei.
    Gosto muito desta tua escrita. Muito, muito.
    Não vás embora.
    I tuoi bambini sono "i nostri bambini".
    A gente protege-os, vale?
    Eu tenho duas cadelas, pá!
    Elas asseguram o perímetro de segurança!
    Beijos e abraços (e labidelas bem desparasitadas!).

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  5. Ahhhh. Mas estavas a dizer que ías embora???

    Really????

    Não te ponhas com ideias rapariga.

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  6. Não me digas que andaste a ler a Rititi?!!!
    Eu acho que o melhor é dar-lhe a medalha de melhor mãe da internet (assim ela fica apaziguada e deixa de se armar ao metabloguismo) e continuarmos na nossa vidinha como andávamos.

    Começando pelo fim: há muito que pergunto aos meus filhos se posso contar esta ou aquela história no blogue. Eles fazem censura prévia, e eu só escrevo aquilo que eles autorizam. E eles gostam de saber os comentários, às vezes até ficam todos orgulhosos da ressonância que têm na net.
    Talvez a melhor maneira de gerir isso seja perguntar-te honestamente "será que o meu filho vai gostar de ler isto?"
    Nos tempos que correm, os próprios miúdos gostam de fazer um certo exibicionismo na internet: é só ver as fotos que põem no facebook, e os sucessos ou as desgraças que lá contam, sem se preocuparem grandemente se os amigos dos amigos dos amigos também podem ler.
    Um dia destes, quando tiver tempo, hei-de fazer uma recolha de tudo o que contei sobre eles em posts e e-mails para amigos. Para lhes oferecer um livro muito especial com bocadinhos da história deles. Tenho a certeza que vão gostar.
    Será que os teus filhos, daqui a uns anos, ao ler os teus posts se vão sentir devassados? Ou vão rir e sentir-se muito amados?
    Talvez tu própria, se soubesses o que sabes hoje, tivesses escrito no teu facebook que fizeste aquela redacção. E se a tua mãe dizia à vizinha "ai a minha filha", tu acrescentavas: "ai até lhe posso dar o link!"

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  7. (continuação)
    Também me preocupa um bocado que haja por aí um maluco. Tento não dar demasiadas pistas para que nos encontrem na vida real. Mas a verdade é que os malucos mais perigosos geralmente já são amigos e conhecidos da família da vítima...

    Penso que as mães revelam mais de si próprias que dos seus filhos quando falam deles na internet. E isto não é uma crítica. Mas, se há uma "intimidade revelada", é muito mais a da mãe que a do filho.
    Além disso, há baby blogues e baby blogues. O teu conta com humor momentos de uma mulher a aprender a ser mãe. Há muito boa gente que ganha a vida a contar essas peripécias da maternidade/paternidade em revistas tipo Pais e Filhos. E não é propriamente sob anonimato, (e também não é com tanto humor).

    Sei de um blogue português no qual uma mãe bastante conhecida conta imenso sobre a sua vida familiar. Raramente revela coisas embaraçosas (e quando o faz, geralmente é mais contra si que contra os filhos) e tem um enorme grupo de seguidores. Muita gente a lê com prazer e gosta de "bater a bolinha" com ela sobre estas coisas de ser mãe. No lugar dela talvez tivesse algum receio de estar a abrir demasiado o jogo dos filhos. Por outro lado, a vida de muitas pessoas ficaria um pouco mais pobre se ela deixasse de escrever. Hesito entre dizer “devia ser mais cuidadosa” e perguntar-me que sociedade tão pobre é esta onde as nossas acções são manipuladas pelas certeza de estarmos rodeados de gente mal intencionada. Uma pessoa que acredita na bondade de quem a lê e se expõe contando histórias divertidas do dia-a-dia torna o nosso mundo um lugar muito mais agradável que uma pessoa que se fecha a sete chaves cheia de medo do lobo mau.
    Finalmente, e voltando à Rititi: todos sabem quem ela é, e que tem dois filhos. Se houver por aí mal intencionados, não precisam de ver fotos dos filhos dela de costas para saber onde e como atacar. Se quisermos levar a lógica dela às últimas consequências, devíamos sugerir-lhe que parasse imediatamente de escrever. Não convém que uma mãe dê nas vistas, se quer proteger os filhos...

    Em todo o caso: parece-me que esta questão não pode ter uma resposta definitiva e peremptória. Se se acha bem que haja revistas que vivem disso, porque é que se acha mal que algumas mães façam o mesmo, mas de graça? Será que devemos realmente ter "cintos de castidade" no blogue? Será que a intimidade dos nossos filhos é realmente devassada quando contamos que comem a sopa devagar ou não nos deixaram dormir na noite passada?

    Posto isto, uma ameaça: se acabas com este blogue, eu depois, para me vingar, deixo de cá vir! ;-)

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  8. Eu aqui a escrever testamentos, e no entretanto as outras comentadoras já disseram tudo, e bem mais sinteticamente!
    (é por estas e por outras que se nota que ganho a vida como tradutora, e cobro à palavra...)

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  9. ahahaha, para a Helena. Já te disseram o essencial, sublimemente sintetizado no sei lá, sei lá da pirulitos.

    De uma coisa podes estar absolutamente certa. Passamos a vida a fazer escolhas por eles, e q condicionam a vida deles. Sejam elas boas ou más escolhas, eles vão SEMPRE contestá-las, num determinado momento da vida deles, pelo menos.

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  10. eu como sabia que ias falar sobre isto respondi-te há já quatro anos e uns pós: http://costinhas.blogspot.com/2006/10/o-meu-blog-blogosfera-e-eu.html

    é isto.

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  11. o que é um baby blog? um real blog? um dream blog? eu sei lá ! eu tenho um blog porque apeteceu-me escrever sobre eles, sobre mim sobre nada ....Muita melancolia já senti a reler coisas escritas há 4anos ...para mim é o mais importante de ter um blog...medos tenho -muitos -mas tenho mais do homenzinho que teimava em passar a mãozinha na cabeça do meu filho num café a que deixei de ir -do que o impacto de dizer aqui que neste fim de semana eles estiveram loucos ...são opções são ....

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  12. Se fores ao me blogue, tens lá a minha foto, a do meu filho, a dos meus pais, irmãs, irmão e até o gato. Sei que é um assunto polémico que há quem critique, medo dos pedófilos, tenho que me pelo. Mas tenho mais medo daqueles que podem tocar directamente no meu filho. E acredita que sou mesmo paranóica com isso, ao ponto de ver um homem a olhar embevecido para o meu filho e imaginar logo que se calhar é pedófilo.
    Por razões óbvias (ele tem 21 meses) não posso perguntar ao meu filho se se gosta de ver retratado publicamente na Internet, mas receios (porque os tenho) à parte acho que um dia ele vai gostar de ler e ver o que foi a infância dele e como andou a mãe embrulhada nisso tudo. Podia ser privado? podia, mas assim não podia usufruir do lado bom da coisa, gosto de conversar, de trocar ideias com outras pessoas e conhecer universos diferentes, adoro esta partilha e tenho aprendido bastante com ela, tanto como mãe, como pessoa. Se um dia apanhar um valente susto sou capaz de reconsiderar mas até lá mantenho como está.
    Beijinhos
    P.S. Sempre que falas em ir embora eu apareço. Embora não participe sempre, gosto sempre de te ler, do desafio, da ginástica mental que tenho de fazer quando passo mais uma noite sem o meu filho me deixar dormir.

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  13. Olá mãe que capotou! Não me parece nada bem pensares em ir embora, logo agora que levantas questões tão interessantes para mães a tempo integral e a trabalhar para os outros... :) A utilização de elementos identificativos das crianças não são necessários para o que queres aqui partilhar e que é tão bom de ler. Sempre com algumas reservas, seja aqui seja lá fora, ainda acredito que o nosso mundo pode de facto ser mais saudável e divertido se acreditarmos que existem pessoas bem intencionadas. E acho que os teus filhos vão gostar de um dia ler o que contas deles :)

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  14. Eu não tenho problemas porque tudo aquilo que escrevo e' ficcional e, na verdade, sou um pedófilo seboso em camisola interior encardida que só vem para aqui criar empatia enquanto decide qual e' a próxima vitima, muahahahahah!!!
    Pronto, a minha política e' não publicar fotos depois dos 12 meses no meu contexto (os pedófilos americanos não lêem Português, presumo) e não contar estorias pessoais. Quando achar que isso não chega, aperto mais a cena.
    gralha

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  15. agora é que tocaste no ponto certo!
    é que... deixem crescer os bébés e vão ver como é. claro que não gostam! quem não teve questões dessas com as mães? lembro-me bem da minha cara quando a minha mãe começava a dizer como (ela achava que) eu era... agora imagino se ela tivesse um blog e o tivesse escrito!
    as americanas não são despudoradas, têm é outra cultura. melhor, pior? diferente é concerteza e convenhamos... babyblogs "vendem" que nem ginjas!

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  16. quando abri o meu blog sabia das pessoas doentinhas, das que falam mal só por falar, das invejosas e também das boas pessoas. no início nunca achei que o tema pudesse ter interesse para além de quem era dirigido - um punhado de amigos e familiares. após 2 anos de escrita já arranjei umas amizades, e creio que são pessoas boas da cabeça e que à partida não me querem mal. participam (pouco) mas há uma partilha muito interessante que se criou, e que neste momento ainda não tenho vontade de terminar. entretanto com o passar do tempo, fui reconhecida na rua, mais precisamente no comboio, por uma rapariga que disse que me achava mto fixe e que tinha um bebé da mesma idade e eu fiquei de boca aberta!!! desde esse dia deixei de publicar fotografias tão explícias, assim como da minha filha. mas se vivo no medo? não. não entro em detalhes sobre onde moro, nem em que escola anda a leonor, nada de mais. se acho que os pedófilos nojentos andam à coca? até podem andar, no entanto não acredito que lhes dê material que os entusiasme.
    acho o teu blog bastante discreto, nao creio que devas ter motivos de preocupação, escreves lindamente e cativas os teus leitores por esses motivos (entre todos os outros que tb já foram mencionados).
    só o futuro dirá se devemos ou não apagar os nossos relatos, mas os nossos filhos são o nosso relfexo, se tu achas piada, se te distrai escrever para arranjar um escape à rotina (o meu caso!), força, cá estaremos para continuar a curtir os capotanços!
    tá!

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  17. Eu acho que o que posso dizer, ainda que meu blogue não seja exclusivamente um babyblogue, é que muito dos relatos e imagens feitos por nós, são dignos de postagem.

    Acho que publicar o particular é mostrar que o seu amor não cabe dentro das 4 paredes da sua casa.

    Bem simplório, né? Melhor assim.

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  18. Como só aqui venho ler-te de quando em vez, não me sinto no direito de dizer o que penso em relação a este post. Mas, porque este blog me pareceu ser sempre tão inteligentemente gerido, apenas questiono 2 coisas:
    1º- Não terias já desde início,toda a informação necessária para decidires se ias ou não expôr a intimidade familiar, e a que nível?
    2º- O facto de a tua mãe ter contado às vizinhas o que não querias que ela tivesse dito, deixou-te algum trauma ou fez-te crescer?

    Bj

    PS:Gostava muito de poder continuar a vir de quando em vez mas, respeito todas as decisões tomadas por esta blogosfera fora... :)

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  19. Começei nesta coisa há pouco tempo. Confesso que me faz confusão um blogue de uma pessoa mais ou menos conhecida que expoe a vida toda. Onde vai, onde foi, as roupas da filha, etc... faz-me confusão essencialmente porque toda a gente sabe quem ela é, agora eu???? Quem me conhece??? Quem me quer ler?? Por norma não coloco fotos e até acabo por dizer poucas coisas sobre os filhos. Julgo que aquilo que todas nos procuramos é um espaço onde possamos partilhar.... Continua por favor, adoro o teu blogue e a forma como escreves

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  20. Olha eu tb já falei nisso no meu blogue, a propósito de um artigo no jornal a criticar as mães que expõem a vida dos filhos no blogue. Acho que o mais importante toda a gente está a esquecer: esta nova geração não vai ter pudores que nós temos. Aliás, privacidade para eles é um conceito totalmente diferente do nosso. Basta sair à noite e vê-los a tirar fotos com o telemóvel e a publicar no Facebook. Muito provavelmente eles vão ter blogues (ou outra coisa semelhante) a falar de nós. E claro que não vamos gostar, mas é o futuro. Eu pessoalmente, fiz o blogue para que as minhas filhas um dia puderem ver coisas que disseram/fizeram. Coisas que eu me ía esquecer com o passar do tempo, mas que elas acharão piada.

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  21. Sendo o meu comentário o 373930900º, é óbvio que tudo está dito e redito. O bom senso, o sei lá, a partilha, o anonimato... enfim... Não creio que o teu blog seja um baby blog e gosto do que leio. Quanto à minha experiência: bem, não tenho um baby blog, o meu blog serve de boost de auto-estima para as minhas pequenas e de valorização para os seus trabalhos artísticos ou para as suas tropelias e progressos ;)! Actualmente, tudo o que publico é previamente "censurado" pelas visadas! O que faz da coisa mais uma partilha: só vai para o blog o que elas querem e aquilo a que acham piada, apesar de eu ter o controlo material do bicho, entenda-se! Afinal elas só têm 8 e 4 anos, respectivamente ;) Institui logo regras ab início, as quais tratei de incutir, igualmente, às pequena: não colocar nomes completos, referências geográficas, evitar fotos ou colocá-las de forma irreconhecível... enfim, the works! O blog é também um excelente meio de contacto com os familiares que estão mais longe, aproximando-os do mundo de fantasia das minhas pequenas e isso, torna o exercício ainda mais apetecível. A distância diminui e os laços se estreitam.
    Quanto ao que os teus filhos pensarão sobre o assunto: em 1º lugar, ao lê-lo, vão construir memórias que se esfumaçam com o tempo ou recordar outras que ficaram lá resilientes; em 2º lugar, vão apreciar o amor que demonstras por eles e ficar gratos; em 3º lugar, e salvaguardado o anonimato dos minúsculos, só eles (e algumas pessoas mais próximas, claro) se poderão reconhecer, não havendo a questão do embaraço...
    Decidas o que decidires fazer com o teu blog, este teu registo digital fará sempre parte de ti e da tua história pessoal! E eu gostei de te conhecer por aqui... ;)
    Bem haja!

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  22. Ah ! nada como dizer que nos vamos embora para receber alguns elogios. A ver se faço isto uma vez de 3 em três meses.

    Agora vamos a isto como uma sniper trau ! trau ! :
    Melissinha - Tiveste um baby blogue, tu ? Tens um odio por baby blogues, porquê ?

    Ême - Então um baby blogue tem obrigatoriamente fotos ? Se calhar tens razão, mas serão as minhas informações realmente anonimas ? Serena e pedagogica, eu ? Oh, obrigada, não sei se concordo, mas aceito e guardo os adjectivos.

    Mme Pirulitos - Eu também não sei. E as americanas... opa, ha tantas, umas com medos, outras sem. Até aqui ouvi dizer que viviam numa nação paranoica... Decência/agressivo, opa esta parte não sei se percebi muito vem, podes desenvolver, s'il te plaît ?

    Margarida - Obrigada. Grazie. Se as cadelas não têm virus, pode ser.

    Helena - A sério ? Acreditas que perguntar a adolescentes é ter a certeza que estamos a fazer as coisas bem ? Nada contra os mais novos, mas atingem eles realmente tudo o que estão a fazer e a desvendar ? Duvido ! Lembro-me de ter lido "algures" um assunto que implicava Vogue/Facebook/prenda de natal...

    Flores - Hão-de contestar muita coisa, certamente e ainda bem, mas não deixa de ser valido tentar-se ter boas intenções e procurar-se fazer o melhor possivel, não concordas ?

    Costinhas - E pois, tinha que ser mais dificil contigo ... olhem, caras leitoras, agora vou ter que interromper este comentario dos vossos comentarios para ver o tal link. E é assim... costas largas ...

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  23. Costinhas - Bom senso. Eu ainda ando ha procura do meu, da minha boa medida, das boas informações, das boas regras. E tudo isto sabendo que vou voltar a questionar tudo outra vez daqui a uns meses/anos. Bolas, é mesmo muito dificil ser eu. Eu voto na Costinhas !

    Sonia - Eis (uma das) questões : o que é um babyblogue. Quanto às recordações... podemos sempre escrever as recordações num espaço privado, num caderninho bonitinho, não é necessario tornar tudo publico. O que achas ?

    Mãe do Principe Pipoca - Posso dramatizar ?Tens a certeza que pedofilia pode rimar com "Casa roubada, trancas à porta" ?
    Eu também gosto desta partilha e não me apetece acabar agora, mas não estou disposta a continuar seja como for, estou apenas a pensar na melhor solução possivel, percebes ?

    amora - Essa parte do debate, se depender de mim, vai continuar. Não preciso de expor os meus filhos para falar de educação ou outras questões.

    Gralha - Sempre soube que afinal algo errado contigo, nunca pensei que fosse isto, bolas, tens uma camisa interior encardida ???!!!

    Mamie2 - Porquê, porquê ?? Va partilha a razão !!!

    Rosario Albuquerque - Não sei se vão gostar, não sei se não vão gostar, é verdade que tenho esta duvida... nem sempre o que as mães consideram publico/privado é o mesmo que as crianças. "Vendem" ? Explica, pleasee!!! Posso ganhar dinheiro, a sério ?

    **SOFIA** - Pois é, agora estou aqui sossegadinha na minha sala, porta fechada à chave, cortinas corridas, ninguém me vê ... vê ? Não quero viver no medo, mas também não quero viver na ignorância. Concordo que o meu blogue é discreto, mas, pelo sim, pelo não, vou dar-lhe uma revistadela para confirmar se não andei por aqui a desvendar coisas a mais para os maluquinhos, mas também tendo em conta o pudor hipotético dos meus filhos quando crescerem (duro ! duro !). A ver se ao reler-me não me acho uma seca e acabo o blogue por vergonha de ter pouco/nenhum interesse. A auto-critica pode lixar isto tudo.

    Luana - Um bocadinho simplorio, sim. Mas algo verdadeiro também.

    Vanessa - Vir aqui poucas/nenhuma vez não deixa de te dar direitos de comentarios.
    1° - Tinha ? Tinha muitas informações, tinha. Mas agora surgiu uma duvida, pelo que estou rever a decisão tomada anteriormente.
    2° Chateou-me.

    Rainha mãe - Obrigada.Sei la eu quem é que quer saber de mim, sei ? Sabes ?

    Mamã - Um dia encontrei um livro sobre o ano 2000 e tudo o que anteriormente se pensava que ia acontecer. E lembraste do 2001 Odisseia no Espaço. Eu sei la o que vai acontecer no futuro... Estou a tentar projectar timidamente, mas sei la... quero apenas ter cuidado.

    mundo.a.cores - Um blog para "boostar" a auto-estima é uma excelente ideia. Partilhar com a familia pode ser feito com controlo e apenas ser visto pela familia. Recordações para o futuro, a mesma coisa. Por isso, vou continuar a partilhar, mas com jeitinho.

    Esqueci alguém ?

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  24. nada que não passe pela cabeça de todos! há-que ter cuidado!
    adorie o blog!
    Rosa

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  25. pois, tal e qual, esses receios tb me assombrar de vez em quando.

    qd comecei o blog á mais de 5 anos, foi na fase que me dedicava mais ás minhas filhas, na altura com 5 e quase 2 anos, e talvez por estar mais em casa a net começou um pouco a minha companhia, a minha abertura para o mundo.

    mas sempre estive consciente da exposição por isso fotos só aquelas (raras) que não percebemos quem são.

    agora com a mais velha de 11 anos ela que já começa a achar piada ao blog, mas não á net, msn, facebook e afins para ela ainda não lhe dizem nada, ela ainda é do mundo real (¨,)
    ( por agora), ela que começa a ser a minha maior critica, ela que revê post antigos e diz " ai que vergonha, eu era assim" e corada esconde a cara nas mãos, no entanto tb tenho comentários " vais colocar no blog?" uma pergunta com um tom de aprovamento e de ela tb curiosa com os cometários que poderão fazer.

    tenho ao longo dos anos mudado o meu registo na escrita, por vezes falo mais de mim, do mundo, no entanto noto que tudo o que escrevo é em tom de dúvida de querer uma opinião, algo que penso ser natural por estar mais em casa, por não ter colegas de trabalho, por ter uma familia pequena ( nada de cunhada ou cunhados, sobrinho só um :O )e envelhecida, enfim uso o blog como forma de convivio. Desde á um ano que o tenho privado, devido a uma situação desagradável com uma amiga real, e noto que assim sinto-me mais segura ( mas talvez não seja verdade) e coloco algumas fotos mais visiveis, noto que por vezes "abro-me" mais do que devia, mas são desabafos de mãe e mulher, terei que ser condenada por isso?

    a ver vamos com o tempo.

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  26. Só para rebater a minha opinião: Há pouco tempo uma amiga minha pôs o filho de 9 anos de castigo porque, depois de ela se zangar com ele, o miúdo foi ao Facebook falar mal da mãe. E que tal? Percebem? (Não são eles que se vão sentir invadidos, seremos nós.) Como ela só o deixou ter Facebook porque escolheu a opção em que tem acesso a tudo o que ele escreve (eu nem sabia que isto existia), obviamente que viu e não gostou. E lá ficou o puto sem Facebook. O conceito de privacidade deles já é diferente do nosso.

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  27. querédo ainda hoje comecei e deparo com esta ameaça! Nem pensar e eu que A.M(antes de ser mãe) dizia tão mal de quem se perdia e esparrava a vida nos blogues eis que apareceu o FACEBOOK...estou a adorar e faz favore não pare

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