Foto tirada e "polarizada" do Portal do Fado
Que se vai falar de Fado.
A Amália, evidentemente. Na Mouraria, em Alfama, no Bairro Alto. As capas negras, que se despedem de Coimbra. E agora a Carminho que levantou o pó no festival Sudoeste deste ano, para mostrar que o Fado já pertenceu ao passado e aos meus avós, mas que agora vive em muitos mp3. E ainda por cima, a minha condição geográfica dada ao saudosismo, que me obriga, a intercalar Mariza com Gorillaz com Odelinda e a quase ter que chorar na Praça do Municipio com a Mafalda Arnauth.
Para mim tudo isto soa-me a novidade, cheira-me a hype, a cool e a deadly. Nascida e criada numa casa de yeah yeahs, de costas voltadas para a melancolia e a intensidade, estranho este espaço que cresce no peito com as vozes e as guitarras que vou descobrindo. Bolas, que o fado está vivo. E, vive (só) em mim ?
PS : Aqui e aqui já sabiam de tudo
PS2 : Bobos em Paris, Hypsters em NY e o Novo Boémio em Lisboa ?
PS3 : O texto foi entregue sem tudo quase nada do que queria escrever, por chatices de timmings e de paginações, detalhes miseráveis, com muita importância lá fora. Obrigada a quem me lembrou do que sabia e do que fiquei a saber. Fiquei com vontade de continuar, a ver se sou a única.
Não. Vive em ti e em muitos de nós que saúdam este refrescar de imagem que o fado da nova geração trouxe consigo e que acaba por representar um bocadinho do que se passa com a sociedade lusa nos dias que correm.
ResponderEliminarCom uma alma muito própria e (digo eu) exclusiva, muita tradição mas, sem a desrespeitar, outra conotação: mais moderno, de cara lavada e com outra energia.
Quase que arrisco dizer que é um fado mais positivo e mais virado para o futuro, mas sem perder a identidade de sempre.
Como diz um amigo, de repente parece que o fado ficou mais bonito e mais orgulhoso (ao invés do ar pesado e de desgraçado...)
Bem me parecia que ias ser das primeiras a comentar. Porque é que não fiz apostas...?
ResponderEliminarTens ar de entendida, fazes recomendações?
Epa n me batas, mas fado a mim passa-me ao lado... se bem q o da mariza e dos novos q por ai andam é sim muito mais moderno e futurista!
ResponderEliminarjocas
Fica descansada que sou pacifica. E compreendo-te perfeitamente, ainda ha uns anitos pensava como tu. Até ter a revelação boémica fadista.
ResponderEliminarNão, não sou especialista. Mas às vezes vou ouvindo aqui e ali (eu gosto mesmo muito de música, sem distinção de género ou ritmo) e passei de alguém que não gostava para alguém que até aprecia ouvir.
ResponderEliminarA Mariza fez toda a diferença, a Mafalda conquista pela simpatia da voz e, acima de tudo, parece-me que se deixou de cantar músicas que soavam sempre ao mesmo, para se fazerem coisas novas.
Já agora (não que tenha muita experiência, longe disso) o fado ao vivo tem outra graça...
Em tempos idos era chamada de autista musicalmente falando, ouvia sempre o mesmo tipo de musicas e recusava em bloco o resto. Agora abri um pouco mais o meu campo de acção, entrou o fado, o rock e a opera. Podia ser pior e ter-me dado para a musica brasileira...
ResponderEliminarNo facebook acabaram de me aconselhar isto :
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=EIwS-JG7dXc
Adorei.
Ide ouvir !
E procurai por mim, se ainda não o fizeram.
Eu descobri o gosto pelo fado há cerca de dois anos com a Ana Moura, Mafalda Arnaut, Mariza e também e (especialmente) a Cristina Branco que para os puristas não é fadista mas cuja música se insere neste sentir, por isso vive em ti e acaba por viver em todos aqueles que amam a sua língua e as suas raízes.
ResponderEliminarOuve e vê se gostas
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=yQAvP7bgd_I&feature=related
Eu devo ser das poucas que gostava mais do fado de antigamente.
ResponderEliminartenho uma alma envelhecida, o que é que queres que te diga?
e não acho o fado assim tão diferente de Nick Cave.
E adoro a nova vaga francesa e alguma música brasileira, como a cantora Cibelle, que não tem nada a ver com a outra música brasileira.
ResponderEliminaramanhã vou ter no meu blog uma música brasileira que vais gostar.
ResponderEliminar:)
Espera! Já é amanhã:)
ResponderEliminarCat - Ana Moura depois de a ter ouvido no Super Rock Super Bock no palco com Prince abriu-me definitiva e escancaradamente a porta cool ao novo fado. Ia dizer que da lista a Cristina Branco era a que menos me entusiasmava, não por uma questão de purismo, mas simplesmente porque sim, e tu fazes-me ouvir este "Meu amor corre me o corpo"... bolas ! Agora vou ter que repensar tudo de novo.
ResponderEliminarMadame Pirulitos - Eu gosto dos dois fados, e compreendo oque queres dizer com a comparação com o Nick Cave e toda a profundidade dos dois estilos, mesmo que seja necessario ter gavetas musicais grandes e abrangentes.
Dizer o que eu disse sobre musica brasileira foi estupido, como todas as generalizações são adoro Cibelle, Bebel Gilberto, Tom Jobim, às vezes Caetano Veloso e sempre CSS. Referia-me a Ivetes Sangalos e assim. Vou la ao teu blogue, nada como uma boa brasileirada para dar cabo de uma insonia.
Mais um preconceito que cai !
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=Opjuom-haWE
E eu convencida que o Luso era para enganar turistas. Burra, burra !
Bom, no Fragil também não se estava nada mal ...
Eu gosto de fado(s)!
ResponderEliminarEm Coimbra, o das capas negras, pelo que me diz, pela minha experiência, mas ao vivo. Gosto da fase Zeca de Coimbra.
Gosto de fado tradicional numa casa de Fados cá do tasco à beira-Mondego plantado, onde o fado é seguido do Comandante e afins;
e gosto muito de Ana Moura já faz uns aninhos, da Mafalda, da Mariza, desta nova vaga que imprime personalidade e actualidade a este estilo musical.
Curiosamente, quem sempre me custou mais a entrar foi a Amália, cujo gosto veio muito muito tardiamente: estou pronta para a cruxificação!
beijos
(e muuuitas dificulades em comentar o que se lê com o prazer de sempre e a graça que só tu sabes incutir ao quotidiano: por falar nisso: podes enviar-me um casaco-casa? Podemos estender a tendência para terras lusas... Agradecida!)
Não crucifixo, comecei pela Amalia, porque na altura so a conheca a ela e ao Carlos do Carmo (que, acho, que agora ja não tenho certezas de nada, que não gosto).
ResponderEliminarDificuldades em comentar porquê ?
(Envio, envio, manda-me o teu tamanho, com a vantagem que depois podes comer tudo o que quiseres no Natal)
De mãeee para mãe capotada: desta vez nem é a tecnologia do Sr. Blogger aque está contra mim: é mesmo aquela coisa conhecida por tique-tac; tique-tac e a vida louca que se vive por aqui.
ResponderEliminarA calma voltará. A calma voltará. A calma voltará ...
Não era para mim!!! Era para a minha mini2, que, do alto dos seus 7 anos está impossível comprar roupa/sapato que merça a sua aprovação
mãeee - Ah, isso ja é outro departamento, por aqui (quase) tudo é aceite, por enquanto. E eu ando a aproveitar esta fase à bruta. Quando tiveres solução, depois vem aqui partilhar, que pode ser que dê jeito no futuro.
ResponderEliminarStunning image!
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