Os bébés nos filmes são cor de rosa, fazem um risinho tão luminoso como o sol dos teletubbies e, se fazem birras é porque foram mal educados, já dizia a minha avó. Não temos nada a temer e avançamos sem medos, e até algumas complicações na gravidez com ovos brancos falsos ou placentas nómadas, eu sei do que é que estou a falar, vêm reforçar a nossa convicção que o melhor é o que nos vai acontecer dentro de alguns meses, uma suspeita mais ou menos vaga, na maternidade nos informa que não era bem a isso a que vinhamos e já em casa, mesmo com toda a ajuda do mundo, confirmamos que estamos bem l*x#d#s e definitivamente capotadas, mais a amamamentação que não controlamos, as noites a contar as horas para que finalmente o despertador toque e acabe a longa noite branca, as idas ao parque infindáveis Help!, a atenção no trabalho que nunca mais vai ser a mesma, as/os teenagers que ainda pensam que vão mudar o mundo, a olhar-nos de esguia, entre desdém e pena, e a dizer eu não vou ter filhos, eu vou viver a vida, ser uma grande e bem sucedida empresária com a volta ao mundo na barriga aos 30 anos.
O sensus volta a atacar e esta semana quer saber :
2 - Quando é que perceberam REALMENTE que tinham capotado (um momento, uma imagem) ?
Para quem ainda não respondeu à primeira pergunta, poderá dirigir-se, ou não, ao guichet 765 ou encontrar o formulário no post aqui indicado.
O tratamento dos dados será processado quando se chegar a uma amostra de universo de 200 respostas (havemos de lá chegar), mas, entretanto, regista-se a tinta da china num caderninho vermelho, as alegrias das consessões detestáveis e dos "me times" da Melissinha, a eficácia da colher na boca de outrém que não da Cindy, a alternativa à capotagem geral patrocinada pela Helena, uma hora inteirinha da mamãmarta para se transformar uma missão impossível em algo cumprido e cheiroso, a proporção de tempo ponderado a alimentar peixes, filhos, marido e a própria da Catarina, a arte de delegar da Cat, a Costinhas, a Sophis e a CLS a transformar um sensus sério no bazar da tia Mariquinhas, a mamie que transforma complicações em sono com direito a um :P e outro ;), a Clau que sabe escolher um infantário sensível à febre da sexta feira à noite, a InesN que rapidamente percebeu que sorte e estafa podem vir de mãos dadas, a mdemãe que ainda me vai dar o numero de telefone da tia, a mm que me lembra que ainda não comecei a fazer nenhuma actividade fisica extracurricular, a Lucia que manda o pai para a linha da frente, a Andreia que descobriu os prazeres da comida fria (se bem que no Senegal a coisa tem menos mérito), os rituais acelerados mas sempre com pãozinho quente e uma D. Celeste da Susana Canhola, o mistério do acordar instantãneo à hora de deitar dos pais, levantado pela Tella, a Sofia que se esqueceu de dizer que tem 6 braços e por isso é que consegue fazer tudo, a Marina que apesar de ser como eu e ficar em casa, não tem vergonha de assumir que faz batota e usa jockeys alheios, também conhecidos por avós, a gralha que pode começar a contar cêntimos, mais a sua perfeição e pirataria, a Crente que tem que comprar perfume ao Mister e que tem fins de semana de namoro que fazem inveja a todo o estaminé, a Cila que está quase a jogar futebol com a tábua de passar a ferro mas que ainda não sabe disso, o processo de linha de montagem fordiano da *Quicas*, a Shu que gosta de vegetar e namorar com uma boa cafeina, a Madame Pirulitos que é uma spoiler, não nos diz como é o seu serão, mas já descobriu quem é a grande vencedora desencapotada deste sensus, a Marta que merece um momento de silêncio pequenino porque tem uma bébé pequena em casa que é o pior que pode acontecer numa capotagem (estamos contigo!), a Sonia com o seu KO grande e quase omnipresente neste sensus, e claro, não esquecer o lanche da *Quicas* !
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Um só momento é difícil... Acho que foi quando trouxe o Mister para casa, ao fim de 7 semanas de existência hospitalar. Tinha ele o equivalente a 35 semanas de gravidez, 1,950kg.
ResponderEliminarPela primeira vez não havia médicos a explicar, nem enfermeiros a ajudar, nem monitores de sinais vitais a avisar. Não havia movimento, entrada e saída de pessoas. Não havia apitos com baixas de pulsações ou apneias. A primeira noite que fiquei com ele em casa, não dormi. Sempre com medo que algo se passasse e não houvesse apito de alarme e toda uma equipa de profissionais à volta dele numa questão de segundos. Aí soube que tinha capotado e que nunca mais a minha vida seria a mesma.
Estávamos sozinhos e sem apoio - e nem me fizeram o desmame progressivo de toda aquela parafernália.
Beijos
eu acho que vou capotar com direito a saltar separador central e tudo na (pré?)adolescência da primeira e que a partir daí nunca mais me levanto.
ResponderEliminarAté agora juro (oh pra mim a beijar os dedinhos esticados) que não me sinto capotada (Mesmo que as birras matinais do mais novo me façam às vezes ter de activar o ESP do volante maternal.)
Infelizmente sabes quando foi? Quando aos 3 anos da grande, me "apercebi" que os MEUS gritos eram mais que muitos, que os MEUS choros nunca mais paravam, que sentia que TUDO pesava nos meus ombros.Quando apanhei a dita DEPRESSAO , porque so me apetecia desaparecer com tanto trabalho!Que nem estar com a miuda em dava prazer!
ResponderEliminarO positivo nesta parte: foi quando o gaijo da casa foi delegado para a cozinha!!!Quando cedeu ao ultimato: ou cozinhas ou "brincas" com ela!!!!"
Capotagem total mas que transformou a minha vida: acabou-se o cozinhar!!!!!YEAAAAAAAAHHH!!!
Crente e Sonia - glup ! Mas o pior ja pasou e agora podem descapotar tranquilamente.
ResponderEliminarMal, mal esta a Costinha, a pobre, que aguarda um descapotamento final para breve. Uma hora curta !
Quando depois de um mês sem escola, eu desesperada comecei a chorar, pela 2ª vez num dia, e a mais velha me diz: "Ai, não vais começar a chorar outra vez, pois não?"
ResponderEliminarA partir daí nunca mais ninguém viu uma lágrima por estas bandas. O que não quer dizer que eu não tenha capotado ;)
Eu sinto. de vez em quando sinto. de vez em quando páro e penso "mas onde é que eu me meti??"
ResponderEliminarAinda este fim-de-semana falava com uma amiga sobre isto, que partilhava a minha opinião, as pessoas têm muitos problemas em assumir que ser mãe não é bem aquilo que estávamos à espera. Os primeiros tempos de maternidade foram para mim um grande "caputanço". Passei os primeiros meses a pensar quando é que parava a lista infindável de obrigações maternais para poder gozar o sossego do meu filho, mais tarde, muito mais tarde percebi que afinal não eram obrigações infindáveis, afinal tudo aquilo fazia parte de ter um bebé. Eu acho, acho não, tenho a certeza que imaginava que criar um filho era como brincar com o "careca". É bom, muito bom mas não é nenhuma brincadeira!
ResponderEliminarGosto tanto destes teus posts sinceros!
Mamã - Um mês sem escola capota qualquer uma. Chorar é o minimo que se pode fazer. AAAAAAAAAAarrrggghhhhhhhhh !
ResponderEliminarMadame Pirulitos - Quando paro e penso (raro, muito raro) esse é exactamente o primeiro pensamento que me ataca. E agora que penso nisso, quando não paro, mas estou no meio de birras, é também esse, curiosamente o pensamento que domina o meu pouco solicitado orgão cinzento.
Mamã do Principe Pipoca - Exacto, o "careca", que no meu caso até ja tinha cabelo, era realmente a referência. Grande caputanço !!!
Não sei, talvez ainda não tenha capotado, mas há muito que ando só em duas rodas. ;) Bjs
ResponderEliminarsó mais uma coisinha... tenho uma irmã (mais nova) com 11 anos de diferença. Aos 11 anos fui apresentada ao maravilhoso mundo dos bebés recém-nascidos e ajudei a minha mãe em tarefas desde o adormecê-la (houve uma fase que só dormia comigo a cantar-lhe uma determinada música) até lavar-lhe as fraldas de pano bem ca*** sujas.
ResponderEliminarDepois dela, muitas amigas da minha mãe confiavam em mim para tomar conta das suas filhas bebés (muito bebés) enquanto elas descansavam um pouco ou faziam algum recado.
Acho que o grau de encantamento que temos com a maternidade também depende da experiência que temos e digamos que eu não fui mãe a pensar que os bebés só mamavam e dormiam.
Daí talvez nunca me ter sentido capotada. Apenas normal.
eu senti-me completamente capotada quando cosntatei o obvio-a minha cabeçinha nunca estará preparada para a velocidade corporal, imaginativa e até verbal deles-eles estão sempre um passo á frente e eu ....sinto-me completamente captotada-nada que não piore com um terceiro claro
ResponderEliminarMarina - Bom equilibrio, então !
ResponderEliminarCostinhas - Também fui irmã aos 10 anos e adorava a minha "boneca", adormecia-a, contava historia, mas nada, NADA, ma poderia preparar para a minha historia maternal, principalmente nos primeiros meses. Mas, verdade seja dita, e comparando a muitas adoraveis criaturas que me passam rapidamente pelas mãos, acho que os minusculos deste blogue e da minha vida foram particularmente abençoados, no que diz respeito a energia, espirito de contradição e imaginação e capacidade de produzir décibeis e ultrasons.
Sonia - Um terceiro ????
Eu capotei na noite em que, após 4 meses a "amamentar" o meu filho e sem qualquer tipo de abertura para lhe introduzir qualquer outro tipo de alimento até aos 6 meses no mínimo, no meio da escuridão do quarto retirei leite com a bomba. Estava cheia de dores, mas para mim amamentar envolveu sempre dores, pelo que não achei estranho. Só quando acendi a luz percebi que tinha tirado 20 ml de sangue, não de leite. Fui para a casa de banho tentar tirar o excesso de leite à mão, lavada em lágrimas e quando olhei ao espelho quase não me reconheci. Capotei naquele momento, não voltarei a ser a mesma.
ResponderEliminarJá tinha 6 sobrinhos, fui eu que fiquei com as minhas irmãs nas primeiras noites na maternidade, e mudei-me para suas casas nas 2 primeiras semanas dos bebés, para ajudar com os mais velhos e mais novos. Fiquei com eles dias e noites, dei xarope, pus supositórios, aturei birras, dei banhos, fiz tudo.
No entanto, NADA nos prepara mesmo para sermos mães.
Quando desatei a chorar feita louca, no centro de saúde, depois de perceber que o meu Pedrinho só tinha engordado umas gramas. As duas enfermeiras mandaram-me sentar e perguntaram-me "a mãe tem vontade de chorar muitas vezes?". Não sei se foi da pergunta ou se foi o olhar aflito/preocupado do meu mais velho que me fez pensar "f***-se! Ao que cheguei!" Capotei a sério. Acho que ainda não consegui "descapotar".
ResponderEliminarbjs
Mary - Até me arrepiei a ler o teu comentario (espero que não haja muitas futuras mães a ler-nos, senão acaba aqui a raça humana), no entanto, confesso que apesar de não conhecer o teu percurso todo, acho estranho que ninguém tenh feito algo sobre as dores que sentias sempre. Espero que ja tenhas soluções para a proxima vez. Vou fazer um post sobre amamentação com a minha experiência e pedir testemunhos e soluções de outras mães, queres ? Claro que deviam ser profissionais a fazer isso, mas às vezes ha falhas (muitas infelizmente...).
ResponderEliminarTella - Acho que o descapotamento nuca vai parar, mas entretanto, ja nos despedimos dos baby blues e toda essa treta e vamos tendo experiência e confiança, o que devera ser encarado como uma espécie de air bag.
Bjs
Não me sinto capotada. Ainda. A ver vamos para quando...
ResponderEliminarTenho sorte. Muita sorte. Um mini gajo que é um fixe. Um gajo grande que faz tudo e ajuda em tudo. Até agora tudo tem corrido bem. Dias piores também os tenho. Mas nada de capotanços. Até ao dia...
um terceiro filho para ajudar a capotar-me mais ainda :)
ResponderEliminarShu - O "Capotanço" também é algo de relativo. Va, com imaginação também podes transormar esses tais dias piores em capotanços e entrar no clube.
ResponderEliminarSonia - Mas vem ai ? Encomendaste algo ? Queres ganhar o Miss Caputansus 2010 ?
É difícil precisar um momento mas, se calhar, quando dei por mim de pijama cheio de bolsado do mais novo, depois de mais uma noite insone, a reunir energias para andar a fazer de cavalo para o mais velho. E relinchar.
ResponderEliminarObrigada Capotada, mas na altura tive 1000 ajudas, pessoais e profissionais, há posts sobre isso no meu blog, e inclusive contei a minha história numa revista e tudo. O resumo do meu capotanço foi mesmo muito resumido, mas teve várias circunstancias que nos levaram até ali.
ResponderEliminarQuanto ao próximo, está tudo sob control! A estatística está do meu lado - correu mal à primeira, vai correr bem à segunda! Tenho a certeza!
Futuras mães que leram o meu comentário: não se assustem, que tudo passa, e parece sempre pior visto de fora!
Bom hà capotanços que vêm por bem...calmex!
ResponderEliminarApos o grande capotanço veio 3 anos depois o gaijito que é um mimo!!!Nâo hà gravidez, nem filhos iguais, no nosso caso para melhor!
Nao se ponham ai com ideias negativas, a raça humana tem de continuar, certo?
Gralha - I've been there. Relinchar pode ser mesmo muito l#x@do nestas circunstâncias.
ResponderEliminarMary - é verdade que tudo passa, ja em relação ao "é pior visto de fora" ...
sonia - Não ha nada igual, é verdade, mas nem sempre as coisas melhoram na segunda vez. Ja o tempo e a idade podem fazer milagres.
Antes de mais, LOL para a tua última frase do post. :)
ResponderEliminarBom, quando percebi que estava-à-beira-de-capotanço-que-é-mais-ou-menos-equivalente-a-mãezinha-a-dar-em-louca: quando no dia 16 de Abril do ano passado, com duas princesas de 3 e 1 anos, descobri uma gravidez de um rapaz com 18 semanas. Ao estar a amamentar E a tomar a pílula não era suposto estar grávida. Mas estava! E nesse dia descobri a gravidez (Mas eu estou grávida?? Mesmo grávida??, ao fazer a eco), que era rapaz, que (já) era para Setembro. E pronto. Assim de repente, foi um bom "momento capotanço total".
*Quicas* - Achco que acabaste de criar o titulo para o Capotanço do ano. Coragem estamos contigo !
ResponderEliminarTive varios momentos assim. Em que pensei, M#$%!, em que e que me fui meter...
ResponderEliminarO primeiro foi mesmo na maternidade, com a primeira peste. Depois de um trabalho de parto de 36 horas, la consegui por ca fora a vitelinha da Alice (5330g!), com parteira em cima da barriga, outra a empurrar e a medica. Ela nasceu (finalmente!!!) as 18.30, e a primeira noite passei sozinha com ela- o marido foi para casa dormir, que a noite antes tinha sido um virote- e a anterior tambem... Nao parou de chorar. Durante nao sei quanto tempo. Ja nao sabia o que fazer, telefonei a minha mae em prantos. E o choro daquela criaturinha recem-nascida (ela nasceu de tres meses, eu sei...) era intimidante. Assustador. Com a capacidade de me por os nervos em franja (Ainda hoje, va...).
Outro momento foi durante a segunda gravidez. Tive uma serie de problemas e acabei por ser internada duas vezes. Ameaca de parto prematuro as 28 semanas, e muita morfina para acalmar dores de foro desconhecido mas bem piores do que as do parto da vitelinha numero 1. Que p#$%%^, o que e que eu fiz?!!!
Ou quando dou comigo desesperada, apos noites sem dormir, aos berros com a vitelinha numero 2 (que de facto ate tinha um peso aceitavel a nascenca, mas que entretanto compensou largamente a desvantagem em relacao a irma) que estamos no meio da noite e e suposto DORMIR-SE e nao berrar.
E o pior de todos?!!! E constatar que mal posso esperar para ter o/a terceiro/a.
eu capotei definitivamente quando, aos 11 meses do diogo, fui com a recém-nascida sara para casa...
ResponderEliminaracho que os momentos mais baixos foram os finais de tarde em que eramos três a chorar: ele com cerca de 1 ano, ela com cerca de 1 mês e eu com cerca de 1 metro de olheiras em cima...
(mas acredito piamente que se não me passei de vez nessa altura já não me passo!)
Sofia - A maternidade (local) é e sempre sera uma boa fonte de capotamento. Sobretudo à noite, logo a seguir ao parto em que tudo o que desejamos não passa forçosamente por embalar aos saltinhos recém nascidos que emitem ultrasns potentissimos.
ResponderEliminarInêsN - Aqui em casa a diferença de idades minuscular é de 23 meses e acredita, sei exactamente do que é que estas a falar.
Quanto ao teu parenteses, ja tenho as minhas reticências.
Querida capotada...não querendo menosprezar a tua experiência, tenho que dizer que 23 meses de diferença não são, de todo, o mesmo que 11 meses. o diogo, quando a sara nasceu não andava ainda pelo que tive dois bébés de colo mas com necessidades já muito diferentes em casa. para além disso, a sara era o capeta em versão minúscula :|
ResponderEliminaro meu parênteses inclui também o facto de o meu pai estar já muito doente nessa fase...eu acredito piamente que se não me fui na altura, já não me vou agora :)
Carissima InêsN ainda estive para jogar a carta da emigração (longe da familia, amigos, etc) e a personalidade de capeta Maiusculo que ainda hoje o Minusculo possui. Mas, efectivamente, nada se compara a ter um pai muito doente.
ResponderEliminarPelo que tenho que me retirar desta jogada e admitir,Ok, não sei exactamente do que estas a falar, apenas posso imaginar.
eu acho que foi efectivamente a mistura de tudo que me deixou mesmo, mesmo à beirinha da queda...
ResponderEliminarmas a coisa está a ficar demasiado séria e eu prefiro deixar aqui um belíssimo postal ilustrado do meu capotanço: num dia particularmente difícil, resolvi pôr o diogo no carrinho e a sara no tri-cotti e ir para a rua com eles...demorámos 5 minutos a voltar para casa depois de uns metros percorridos, a sara num berreiro e eu com metade da rua a olhar para mim!
(como é que ainda penso num terceito é que é coisa para me deixar a pensar que se calhar capotei mesmo de vez!)
Sim, sim, lembro-me perfeitamente de sair de casa em dias menos faceis, normalmente era a boa solução. Para evitar choradelas levava o Minus, Microbio na altura, no pano (versão arcaica do sling) que normalmente era tiro e queda e a Minus na cadeirinha com 3 chuchas. Lindo era quando as chuchas caiam TODAS e em simultâneo (sempre foram muito sincronizados) o microbio minus esperneava e gritava tanto que o pano ameaçava desmanchar.
ResponderEliminarOlha, agora assim, de repente, passou-me logo a ideia de um terceiro.
pronto! acho que um capotanço, foi quando achei que cortar e pintar o cabelo ia resolver os meus problemas - sózinha com um gajo mini e um gajo grande num país que sempre gostei para passear, não para morar. Not. quase um ano depois ainda ando a tentar recompor-me (e ao cabelo também)
ResponderEliminarAh, e cá vai (mais) um PS: o pequeno Gu nasceu no dia exacto em que a Cloe fez 18 meses (e em semana de adaptação à escola: mãe e filha a chorar, uma no hospital outra na escola). E a querida da educadora a me mandar mms com fotos dela, para me descansar.
ResponderEliminar:)
Acho que ainda não capotei...acho...
ResponderEliminarBjs
No dia em que me deram alta da maternidade sem repararem que os pontos da episiotomia tinham rebentado. Foi nesse dia que o bebé começou a chorar sem parar com as cólicas. Eu cheia de dores (que achava serem normais) e muito muito cansada, senti-me impotente. Percebi que eles tinham vida e personalidade própria e que podiam berrar mesmo muito, mesmo que lhes dessemos muito mimo. Capotei outra vez uns dias depois, quando as dores não passavam e a médica me disse que os pontos tinham rebentado e outra vez mais uns dias depois, quando tive de tirar aqueles pontos e levar outros. Depois fui capotando mais umas vezes, nos dias em que ficava sozinha com ele em casa e ele não parava de chorar e não dormia e eu não descansava e só me apetecia fugir. E também enquanto ele mamava de três em três horas, de dia e de noite, e eu tinha de acordar pouco depois de adormecer para lhe dar de comer.
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