Nunca tinha festejado o São João. O santo mais popular era o António, dos casamentos partilhados, das músicas de sintetizador de fugir, da sangria possível, do ambiente do metro à hora de ponta e das sardinhas. E o que eu gosto de me sentir como a sardinha em lata !
Este santo, o Jean, foi o mais higiénico que me foi apresentado. Calculo que o mais longe que conseguiram arranjar dos festejos dos martelos à moda do Porto. E que história é esta, a dos martelos ?
Chamaram os bombeiros antes de atear o fogo, traçaram uma linha imaginária à volta do calor e gritaram Aproximem-se, este Verão vai ser quente, chegou a hora de dançar.
E toda a gente se sentou.
E no dia a seguir choveu e não despimos os casacos.
E eu fico-me com a promessa que vir a saltar um dia por cima de uma fogueira, como vi fazer no cinema.
A história dos martelos é esta: http://martelodesjoao.blogspot.pt/ . Não é uma boa história? Eu cá prefiro umas marteladas na cabeça do que saltar por cima de fogueiras :-)
ResponderEliminarEngraçada a parte de se terem rebeliado contra a ordem e utilizado o martelo, apesar de tudo.
ResponderEliminarMas, confesso que estava à espera de algo mais místico, tipo, levas uma martelada e espantas os males ou o que estavas a desejar vai-se realizar.
Assim sendo, antes de escolher saltar a fogueira ou levar uma martelada, vou investigar o que se esconde atrás do salto.
http://p3.publico.pt/actualidade/sociedade/3533/sao-joao-um-desejo-num-balao
ResponderEliminarE o balão ! E o balão !!