Advertência : Este post não é aconselhável a pessoas ou mães sensíveis a poluição sonora e a tendências violentísticas, nem a revistas people.
Personagens :
Mãe que capotou cansada, muito cansada e sem saber como se meteu nisto
Kaput!Xinho Vermelho, aka, Minúscula, 3 anos com birra descontrolada
Caputxinno, aka, Minúsculo, 18 meses com birra igualmente sem controll
Banda Sonora :
Buáá!!!!
Ao princípio na cabeça da mãe que já capotou há muito tempo, o som salvador "Young Folks" de Pete, Bjorn & John (desta vez completamente inútil)
Duplo Buuáá!!
Situação :
Um dia por semana a Caput!Xinho Vermelho fica na escola até mais tarde, e chega sempre enervada e sem paciência para o bro. Acontece o típico - quem tem mais de um filho conhece a cena, passar para o parágrafo seguinte (You've been there), quem não conhece continua a ler - ele quer o que ela quer, tira, ela grita, empurra, ele grita, ela grita. Quanto mais gritam, mais se enervam e mais alto gritam.
Mãe, com mania que é esperta, tenta métodos inteligentes. Que não funcionam, e continuam sem funcionar e ninguém se acalma.
Pensamento 1 que passa pela cabeça da mãe "Agora percebo as mães que atiram os filhos pela janela !"
Acção : Os dois personagens ultra-sonoros estão a debater-se por ficar ao colo da mãe, que (e nisto vemos que a natureza é mesmo bem feita, mas o ser-humano não foi feito para lhe dar o devido valor) tem 2 filhos e duas pernas, tipo uma para cada um. Perfeito, não ?
Mas, hélas, esta mesma mãe tem só um cérebro e que, por sinal, está prestes a explodir !
Pensamento 2 "E se a minha mão se aproximasse rapidamente de uns certos rabos e se eu desatasse ao berros e tipo, com o choque, podia ser que isto passasse ?" ler, alerta vermelho ! dogma em perigo !
E foi aí que as revistas people que eu lí no consultório da minha ginecologista há uns meses atrás vieram ao meu socorro. E lembraram o problemão que a Brit teve para recuperar a guarda dos filhos. Ou melhor, o problema que arranjou por ser exposta e vista e olhada. Independentemente do que ela andou a fazer sem cuecas, o que tramou a Bit, foi estar alguém a olhar para ela.
E não, não foi chuva, nem foi gente, nem foram os livros, nem as teorias psicológicas que evitaram que eu tivesse enviado o dogma desta para melhor. Mas sim a ideia imaginária (redundante ?) de estar a ser olhada por alguém como os senhores da protecção a menores dos States.
E se este blog fosse mais erudito, teria referido a frase de Epicuro "Faz tudo como se alguém te contemplasse". E iria dar no mesmo.
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Acho que qualquer táctica de diplomacia nesse momento falharia. Nem Hillary Clinton.
ResponderEliminarE no meio disto tudo, como acabaram as birras?
ResponderEliminarLOL!!!
Por aqui, de vez em quando lá vem a palmada, que até funciona, mas não gosto nada...
E naqueles dias que nada funciona?
Nem palmada, nem castigo, nem tirar-lhe a chucha... nada...
Das duas uma, ou mando-os janela fora, ou mando-me a mim janela fora e fujo!!!
Bjs
Aplaudo!!!!!!!
ResponderEliminarPronto em forma acertei :D
ResponderEliminarA brit afinal safou-te de boa... agora vê lá n deixes cair as criancinhas do colo como ela :p
jocas
Bom, a birra acabou quando os capotei para o parque. Revi a musiquinha dos "assobios", como chama uma amiga minha ao som "young folks", mas com um volume mental a fundo. E é verdade que o ar puro e a mudança de lugar faz milagres. Agora se para a proxima a coisa se der à noite, acho que vamos para a um disconight, yahh ! Dance, baby, dance !
ResponderEliminar'Xa cá dizer-te o seguinte: é raro, demasiado raro, uma pessoa deparar-se com uma mãe como tu aqui pelos blogolados. E é pena, pronto. Digo eu, que tenho zero pachorra para mães cutxi-cutxi-ó-o-mundo-é-um-sítio-cor-de-rosa-iupi-iai-ei. E eu cá gosto é de mães a sério. Como esta, que foi apanhada na curva.
ResponderEliminarKiss, kiss.