Quando a conversa avançava nestes terrenos pantanosos, era o pesadelo. Os detalhes sem fim, as vozes que se abebezavam para dar mais ênfase a uma frase "genial" e super "original", as diabruras "irresístiveis", eu sei lá ... eu queria lá saber !
Havia três tipos de conversas que despoletavam automaticamente, sem falhas, uma musiquinha ritmada na minha cabeça que me ajudava a passar o tempo, que se tornava cada vez mais longo e pesado - as conversas sobre os bébés, crianças e afins, os cães e os gatos e os colegas de trabalho que não eram os meus, que não conhecia, nem queria conhecer.
E ás vezes, chegava a ser verdadeiramente embaraçoso. Um amigo meu, com quem até gostava de trocar ideias e que tinha sempre sido discreto sobre a sua paternidade, um dia virou-se com um "já reparaste que nunca perguntas pela minha filha?" Shame on me Mss Capotada!
E ás vezes, chegava a ser verdadeiramente embaraçoso. Um amigo meu, com quem até gostava de trocar ideias e que tinha sempre sido discreto sobre a sua paternidade, um dia virou-se com um "já reparaste que nunca perguntas pela minha filha?" Shame on me Mss Capotada!
Não que tivesse algo de mal ou traumatizada ao satânico contra os míudos, pelo menos nada em concreto, mas era como se eles não existissem, ou, se tivessem mesmo que existir, que estivessem longe.
Os filhos dos outros era algo que me convinha muito bem, obrigada!
Até ao dia B, aliás BB.
O dia em que, em viagem de Verão, ao um pais nórdico, onde os papás loiros e altos empurravam os carrinhos de bébés, com, mesmo assim, ou exactamente por isso, um ar sexyssíssimo, eu perguntei ao meu concubino pecaminoso, aka futuro pai-dos-meus-filhos-ainda-antes-de-o-saber, com quem vivia há cinco anos :
E se tivéssemos um bébé?
O dia em que, em viagem de Verão, ao um pais nórdico, onde os papás loiros e altos empurravam os carrinhos de bébés, com, mesmo assim, ou exactamente por isso, um ar sexyssíssimo, eu perguntei ao meu concubino pecaminoso, aka futuro pai-dos-meus-filhos-ainda-antes-de-o-saber, com quem vivia há cinco anos :
E se tivéssemos um bébé?
Optima inicio :) adorei este texto e tocou-me imenso pois tal como tu eu e as crianças não combinavamos muito até ao dia :)
ResponderEliminarjocas
:)
ResponderEliminaràs vezes é mesmo assim... faz-se um clic!
comigo foi, pelo menos